quinta-feira, 7 de setembro de 2017

CADÊ A VERGONHA, BRASIL?

Tenho me reportado ao processo pelo qual as  nossas instituições democráticas têm passado, ao longo da gestão desses últimos  doze anos de governos e desgovernos.
A gestão aplicada  ao processo de governar, é semelhante àquela praticada há muito tempo, no campo, pelos nossos ancestrais.  Eles desenvolviam um processo de adubação, baseado em estrumeiras onde eram misturados e deixados em fermentação, os excrementos humanos e dos animais, além do lixo que eventualmente tivesse a característica  de rápida putrefação.
Nos dias atuais, temos observado que Instituições, antes respeitadas e consolidadas pela nossa constituição, se comportam como uma grande bacia coletora de excrementos, indicados e eleitos por nós, que em mistura e em processo de putrefação, sofrem  a ação do tempo, acelerando suas qualidades adubadoras, de fazerem  florescer uma primavera de esbulhos, expropriações, Leis  de auto proteção,  intuindo crescimentos de malandragem,  sordidez,  enfim um conjunto de más ações e de péssimos exemplos de cultura e seriedade social que se espalham, cada vez mais, pelo seio da Sociedade, criando o falso sentimento que a impunidade lhes imprime. Esses dejectos  em fermentação, se arvoram a criarem  comissões e Sub comissões, tentando impedir as confirmações de suas putrefações, tentando se impor pelos seus cheiros  característicos  e denunciantes, objetivando retardarem o efeito  floração de uma Instituição que  errou pela pressa,  jamais pelas provas.  Eles querem queimar as folhas verdes da verdadeira erva salvadora que é a reapuração das Delações feitas, com as prisões dos delatores bandidos e  abusivos embora mantendo, como, é lógico a veracidade das provas já coletadas.  Eles querem afastar nosso Procurador e paralisar o processo de apuração.
Para aqueles cafajestes e bandidos que pensam que a falta de cadeias, irão impedir suas prisões, sugiro uma pequena viagem ao passado, adentrando o Chile do Pinochet, onde os estádios de futebol,( aqui,  tão caros aos seus bolsos e propinas, e que lá,  eram  colocados à disposição de todos, inclusive dos condenados).  Que eles sejam então ali  empilhados,  como merecem, aguardando seus efeitos benéficos das brotações e da integração ao pó de onde viemos e para onde eles voltarão,  com certeza.                      



O pau comendo solto nas   novas delações e o nosso reformador, valente, Intocável  Presidente, do alto da sua Inocência comprada,  se mantém  inalcançável,  em peregrinação pela venda do País.
Nossos abnegados protetores militares, ainda não desistiram de tomar gemadas e beberem café em seus ramos.  Brasil, o que fizemos contigo?


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